quarta-feira, 16 de junho de 2010

"É aquela velha história. Amor, pra mim, só dura em liberdade. Nasci pra ser livre e - quem quiser - que me deixe assim. Tenho dois pares de asas, um desejo infinito no peito e um lado druida que não se cala. Sou guerreira. Sou Ariana. Sou filha da lua. Quero sempre o vôo mais alto, a vista mais bonita, o beijo mais doce. Tenho um coração que quase me engole, uma força que nunca me deixa e uma rebeldia que às vezes me cega. Tenho um jeito de viver selvagem, mas sou mansa com quem merecer. Não gosto de café morno, de conversa mole, nem de noite sem estrela. Sou bem mais feliz que triste, mas às vezes fico distante. E me perco em mim como se não houvesse começo nem fim nessa coisa de pensar e achar explicação pra vida. Explicação mesmo, eu sei: não há. E me agarro no meu sentir porque, no fundo, só meu coração sabe. E esse mesmo coração que me guia e não quer grades nem cobranças, às vezes me deixa sem rumo, com uma interrogação bem no meio da frase: O que eu quero mesmo?

Por isso, eu te peço (de um jeito meio sem-vergonha, que é assim que eu costumo ser): se eu gostar de você, tenha a gentileza de não me deixar tão solta. Não me pergunte aonde vou, mas me peça pra voltar. Sou fácil de ler, mas não tente descobrir porque o mesmo refrão insiste em tocar tanto. Se eu gostar de você, tenha a delicadeza de também gostar de mim. E me deixe ser, assim, exatamente como eu sou. Meio gato, meio gente. Desconfiada. E independente. E adoradora de todos os luxos e lixos do mundo. Quer me prender? Nem tente. Quer me adorar? A escolha é sua, meu amigo, vá em frente!"

segunda-feira, 14 de junho de 2010

"A esperança tem duas filhas lindas, a indignação e a coragem; a indignação nos ensina a não aceitar as coisas como estão; a coragem, a mudá-las." (Aurélio Agostinho)

As pessoas mudam ISSO É FATO!

É totalmente compreensível que as pessoas se moldem as situações que estão vivendo. Acho até que isso faz parte da "arte da sobrevivência".
É óbvio que estou falando de se moldar a situações novas e que nos agradam. Isso não tem nada a ver com ser uma pessoa sem personalidade e que vive a vida em função do que os outros querem para se sentir aceito.

Sempre fui muito preocupada com o que os outros pensavam a meu respeito. Ainda tenho um pouco de dificuldade pra lidar com isso, mas consigo na maioria das vezes pensar que a opinião do próximo a meu respeito não é um problema meu.

Atualmente tenho feito o que me dá vontade e o que EU julgo certo pra minha vida. Afinal, ninguém melhor que nós mesmos para saber o que nos faz felizes ou não.

Esta tudo na nossa mão. Só precisamos dar aquele primeiro passo rumo as mudanças.